quarta-feira, 3 de setembro de 2008

DA SÉRIE TEM COISAS QUE NÃO ENTENDO...
















GUERRA DO PARAGUAI - Maior conflito internacional do Continente Americano

Acredite, houve um tempo em que rotular um produto como "paraguaio" era uma afirmação de sua boa qualidade. O atual país do contrabando, da falsificação e dos veículos roubados já foi uma das nações mais adiantadas do continente, e sua população tinha um padrão de vida muito superior ao dos povos vizinhos. Tudo bem, pode soltar a gargalhada, eu espero. Pronto? Pois então saiba que quem destruiu isso tudo e transformou o Paraguai no que é hoje fomos nós, brasileiros. Vamos clarear esta história. Episódio muito idolatrado no Brasil, a Guerra do Paraguai foi o maior conflito internacional do continente americano, com meio milhão de mortos em cinco anos de luta sangrenta. Se pudermos analisar os fatos com isenção nacionalista, veremos que a vitória brasileira destruiu o mais eficiente e importante modelo de desenvolvimento da América do Sul, selou a eterna submissão do continente aos interesses das grandes potências e nos transformou em eterno Terceiro Mundo. Em meados do século XIX, o Paraguai era um país diferente dos seus vizinhos por ter alcançado um razoável progresso econômico, a partir da independência em 1811. Sem recorrer ao capital estrangeiro e, portanto, sem dívida externa, o país desenvolveu seu próprio parque industrial com estaleiros, siderúrgicas e fábricas de armas, pólvora, tecidos, tintas, instrumentos agrícolas e outros produtos básicos. A influência da Igreja Católica tinha sido drasticamente reduzida, havia extensas estradas de ferro e uma eficiente rede de telegrafia. Não existiam analfabetos nem escravos, as escolas eram gratuitas e as "estâncias da pátria" (terras e ferramentas distribuídos pelo Estado aos camponeses em troca da metade da produção) forneciam alimentos e empregos para toda a população. Altas tarifas alfandegárias protegiam os produtos nacionais. O Paraguai conseguira formar uma forte base de sustentação interna, ignorando o modelo econômico britânico de submissão e endividamento que dominava a maioria da América. Os ingleses e os dirigentes dos países vizinhos ficavam cada dia mais preocupados: e se a "moda paraguaia" pegasse?
Conde DEu e Caxias inspecionam a tropa brasileira formada por macacos..Charge Jornal Paraguaio 1968


Tanta ousadia teve o seu preço político. Aos poucos, surgiu uma grande oposição fora do Paraguai, promovida nos bastidores pela antiga elite desterrada, a Igreja e os dirigentes das nações vizinhas, particularmente a Argentina e o Brasil. Os paraguaios viviam parcialmente isolados em sua "ilha de prosperidade", pois sofriam o boicote dos países vizinhos - um bloqueio comercial disfarçado. Por exemplo, havia grande dificuldade para exportarem sua produção agrícola - os principais produtos eram o fumo e a erva mate - uma vez que dependiam do Rio da Prata, dominado pelos poderosos mercadores de Buenos Aires. Mesmo assim, a "nação guarani" continuava progredindo. O enfraquecimento da Igreja, a organização de uma estrutura militar e a elevação do padrão de vida garantiam o apoio popular ao governo, que era exercido por presidentes em regime ditatorial. A criminalidade havia praticamente desaparecido e os paraguaios de origem índia - 80% do povo - desfrutavam dos mesmos direitos civis da população branca.Nesta época, a Inglaterra era a nação mais forte do planeta e, à exceção do Paraguai, todas as ex-colônias importavam produtos ingleses e apanhavam empréstimos em seus bancos. O desenvolvimento industrial e a independência financeira dos paraguaios colocavam em risco os interesses ingleses e sua hegemonia capitalista no continente sul-americano. Foi então que, em 1864, ampliando o boicote já existente, os britânicos recorreram aos seus "parceiros" Argentina, Brasil e Uruguai para que formassem a Tríplice Aliança e derrubassem o governo paraguaio, chamado por eles de "abominável ditadura". O acordo foi celebrado em Buenos Aires, sob a orientação de um representante inglês. A armadilha estava pronta.
Paraguai 2005 - MAPA DA CIA U.S. Central Inteligence Agence

O Tratado da Tríplice Aliança entre o Império do Brasil, a República Argentina e a República Oriental do Uruguai foi secretamente engendrado um ano antes de sua publicação. A farsa tornou-se pública na época, e vários países protestaram - inutilmente - contra o plano premeditado de destruir e partilhar o Paraguai¹.Os brasileiros usaram um tratado de ajuda militar mútua entre o Uruguai e o Paraguai como estopim da guerra, invadindo o Uruguai e depondo o seu presidente. A reação foi inevitável: enquanto sitiávamos Montevidéu, o paraguaio Francisco Solano López entrou na província de Mato Grosso e depois na província argentina de Corrientes, visando chegar a seus aliados uruguaios e socorrê-los da agressão brasileira.O Paraguai tinha o melhor exército dentre os envolvidos no conflito, e saiu-se vitorioso no primeiro ano dos combates. Foi então que a oportunista Inglaterra emprestou dinheiro ao Brasil para comprar - dos próprios ingleses - milhares de armas e 49 navios de combate velhos, quase sucata. Os argentinos, sentindo a superioridade do exército guarani, logo abandonaram as campanhas, alegando que os soldados se recusavam a lutar ao lado dos "macacos" brasileiros². O Uruguai pouco atuou no conflito, até porque estava dominado pelas forças brasileiras. Restou ao Brasil, portanto, assumir praticamente sozinho os últimos quatro anos da guerra.Adotamos uma política genocida contra os paraguaios - a ordem era barbarizar, exterminar a raça guarani. No Paraguai, o dia 16 de agosto é o Dia da Criança. Em vez de festa, sorrisos e alegrias, a data evoca a Batalha de Acosta Ñú, onde mais de 3.500 crianças foram degoladas pelos soldados brasileiros. Comandando a matança, Conde D`Eu ainda mandou incendiar o matagal cheio de meninos feridos e agonizantes. Na missão de destruir o país inimigo, os aliados contaminaram as águas dos rios com cadáveres, queimaram um hospital com dezenas de enfermos, degolaram milhares de crianças e estupraram mocinhas guaranis antes de matá-las. Notas¹(Milanesi 2004, apud Mocellin 1985 e Chiavenato 1998)² O termo fazia referência ao predomínio dos negros nas tropas brasileiras. Até hoje, somos chamados de "macaquitos" pelos argentinos e paraguaios.
A guerra durou de 1864 a 1870, quando Solano López foi morto com um tiro pelas costas em Cerro Corá. Terminado o conflito, o Paraguai estava em ruínas: foram exterminados mais de 75% da população (600 mil mortos), toda a população masculina com mais de 20 anos sucumbiu, indústria e agricultura foram destruídas, terras e ferrovias entregues a estrangeiros. Sobre os escombros do país, caiu o primeiro empréstimo da sua história (negociado com a Inglaterra, naturalmente), destinado a pagar dívidas de guerra¹ impostas pelos países da Tríplice Aliança. As fábricas paraguaias foram destruídas uma a uma; máquinas e ferramentas, lançadas nos rios.O Paraguai ficou sem 40% de seu território, entregues à Argentina (94 mil km²) e ao Brasil (60 mil km²). Nós perdemos mais de 100 mil homens (sobretudo negros²) e assumimos uma duplicata de 10 milhões de libras do Banco Rothchild, de Londres, que nos deixou combalidos financeiramente até o final do Império (a República logo fez outros empréstimos com o mesmo banqueiro, mas isto é outra história). Sem considerar que, por temor de que a Bolívia ajudasse Solano López, o governo brasileiro cedera ao ditador boliviano Melgarejo a região inteira do Acre, um "agrado" que posteriormente nos custou muito dinheiro, esforços diplomáticos e vidas para desfazer. A Inglaterra foi quem mais lucrou com a Guerra do Paraguai: fez empréstimos aos aliados a juros exorbitantes, vendeu armas e navios, passou a ter direito de navegação na Bacia do Prata, ficou com as ferrovias paraguaias e, finalmente, forçou o país a se submeter ao poder econômico e político britânico.

Notas¹A dívida de guerra era tão grande que foi perdoada posteriormente pelos aliados, mas não pela Inglaterra, que cobrou o empréstimo e seus altos juros integralmente, é claro² Registros da época indicam que a proporção racial nas tropas era de 45 negros para 1 branco.

Fonte de Pesquisa :Celso Cerqueira

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Não esqueça !É bom saber utilizar o GPS....






















GPS, sigla em inglês para Global Positioning System, é um sistema de posicionamento por satélite americano, por vezes incorrectamente designado de sistema de navegação, utilizado para determinação da posição de um receptor na superfície da Terra ou em órbita. Existem atualmente dois sistemas efetivos de posicionamento por satélite; o GPS americano e o Glonass russo; também existem mais dois sistemas em implantação; o Galileo europeu e o Compass chinês.


Em português, a expressão foi traduzida para
Gente, o Padre Sumiu.

Será verdade ? Na Colônia Brasilis?

Brincadeira um negócio desse!!! É o nosso Brazil.....

No Ceará Pode, no resto do Brasil Não pode.
Será que algum político levou 'bolinha' nesta licitação???? Acho que não!!!São todos anjinhos, né?
Isto é incrível...
Foram adquiridas 428 viaturas (Hilux SW4). Considerando que o Estado do Ceará é muito rico, a aquisição de carros de luxo para uso da polícia, com preço de mercado na faixa de R$ 150.000,00 cada um, é tido como normal.
Pra facilitar o entendimento, isso dá um total de R$ 64.200.000 ,00 (Sessenta e quatro MILHÕES e duzentos mil reais). Ainda bem que no nordeste do Brasil ninguém passa FOME !!!Detalhe : Automáticas, a óleo Diesel, rodas de liga-leve e bancos de couro.
E O GOVERNO DIZ QUE NÃO TEM VERBAS PARA A SAÚDE E PRECISA DA CPMF.....
Será que o Lula sabe disso?

Especialista critica compra de Hilux para o Ronda
06/08/2007 -11:37 POR: BETO ALMEIDA

A compra de veículos Toyota Hilux pelo Governo do Ceará para compor a frota do Programa Ronda do Quarteirão é questionada pelo coronel reformado da Polícia Militar de São Paulo, José Vicente da Silva, ex-secretário nacional de segurança pública no governo Fernando Henrique Cardoso. A avaliação do coronel é reproduzida em artigo do jornalista Roberto Pompeu de Toledo em edição desta semana da revista Veja. O coronel faz um balanço ao jornalista sobre ações implementadas nos últimos oito anos na área de segurança pública. Ao mesmo tempo em que destaca correto “o trabalho do policiamento territorial, aquele em que os policiais se familiarizam com os bairros, as comunidades, seus problemas e seus criminosos” – objeto, portanto, do Ronda do Quarteirão – o coronel estranha outra “descoberta” nas leituras que faz das políticas estaduais de segurança pública implementadas nos estados. No caso do Ceará, José Vicente da Silva afirma: “Não conheço polícia americana que tenha um carro desses”. O dinheiro a ser gasto, segundo José Vicente, daria para comprar 1 000 viaturas comuns. Em resumo: para o coronel, o governo do Ceará acerta na proposta de policiamento comunitário, mas erra nos meios de que se utiliza para viabilizar o projeto.

Menina Afegã...



Steve McCurry - Afghan Girl (1984)
SE LLAMA SHARBAT GULA. Portada del National Geographic. Símbolo de la situación de los refugiados y refugiadas del mundo. Ojos impresionantemente verdes, ahora tapados por un burkha.

GANDHI



Margaret Bourke-White - Gandhi at his Spinning Wheel (1946)
GANDHI, ICONO DE LA NO VIOLENCIA

PREMIO PULITZER 1976



Stanley J. Forman - Fire on Marlborough Street (1975)
Incendio en Boston
Premio Pulitzer 1976

Sem comentários...



Eddie Adams - Execution of a Viet Cong Guerrilla (1968) GANADOR DEL PULITZER, CONTRA LA GUERRA DEL VIETNAN

FOTO ANÔNIMA



FOTO ANÔNIMALynching (1930)
LINCHAMIENTO RACISTA DE DOS NEGROS QUE FUERON SACADOS DE LA CÁRCEL

Kevin Carter- Premio Pulitzer 1994


Seres humanos ou abutres?

HOLOCAUSTO



Holocausto Nazi - Campo de concentracion de Dachau

A FOTO MAIS FAMOSA DA GUERRA CIVIL ESPANHOLA




Robert Capa - Death of a Loyalist Soldier (1936)

MAIS FOTOS PREMIADAS E CURIOSIDADES





Robert Capa - Omaha Beach (1944)
O desembarque na Normandia









VIDA NOVA PARA O CADENA

FOTOS GENTILMENTE CEDIDAS PELO AMIGO JAMES PIZZARO .

Vida nova para o Arroio Cadena

Um corredor de concreto de 4,3 mil metros quadrados dotado de soluções de engenharia para recuperar o meio ambiente está prestes a mudar o cenário e também o trânsito de Santa Maria nos próximos meses.
Considerada um marco na arquitetura da cidade, a primeira avenida perimetral do município, que ganha o nome de um do seu filho mais ilustres – Dom Ivo Lorscheiter – representa muito mais do que uma nova alternativa de tráfego. Trata-se da chance de fazer renascer o Arroio Cadena, calculada em R$ 35 milhões que chegaram aos cofres municipais graças ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal.
A construção da perimetral está dividida em três fases. Duas delas já estão licitadas, e somam cerca de R$ 21 milhões. A primeira etapa de concretização da Avenida Perimetral Dom Ivo Lorscheiter consistirá em obras que ligam as avenidas Borges de Medeiros e a Walter Jobim.
“Já o segundo trecho, compreende da Venâncio até a Ernesto Beck e será realizado pela Conpasul no valor de R$ 9 milhões. O prazo final para a conclusão de ambos os trechos, é de um ano”, disse o coordenador executivo do PAC, Ivo Cassol, em entrevista ao jornal A Razão, em 20 de maio de 2008.
Ao longo do trajeto, trechos degradados e ameaçados pela erosão começarão a ser recuperados pela canalização do Cadena. Pelo projeto, a obra terá pista dupla – sendo uma de cada lado do arroio – que segue da Rua Venâncio Aires até a Ernesto Beck. Neste ponto será erguido um trevo que levará a uma via simples.
Além disso, haverá duas pontes, uma no cruzamento da Walter Jobim com a Venâncio Aires e outra na Walter Jobim com a Avenida Miguel Meirelles, na Vila Lídia. As obras de recuperação do Cadena já estão liberadas pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) e acontecem paralelamente ao trecho da perimetral.

O local deve ainda receber o plantio de seis mil árvores. Isso ajudará na revitalização das margens do arroio e a evitar a erosão, agravada pelas ocupações irregulares de moradores pobres, também responsáveis pelos altos índices de poluição do Cadena. O processo de arborização, segundo a Prefeitura, aumentará a área verde da cidade e também evitará que novas ocupações sejam registradas no local.

Pouco a pouco, famílias alojadas ao longo do curso do arroio – pertencentes a bairros e vilas Lorenzi, Urlândia, Renascença, Patronato, Juscelino Kubistchek, Nonoai, Passo d’Areia, Divina Providência, Salgado Filho, Carolina – serão retiradas desses pontos e re-alojados em moradias populares do município. Para a administração municipal é uma maneira de resolver tanto a questão social da habitação, quanto a ambiental.

A ESTRUTURA DE CANALIZAÇÃO
“A estrutura de cada trecho do canal é diferente” explica o engenheiro civil Silvio Froes, um dos membros da equipe da Re-coordenação Técnica PAC, um setor criado com a incumbência exclusiva de gerir os projetos desse programa.

De acordo com o técnico, em cada trecho, será executada uma nova obra respeitando a vazão do arroio e as condições do solo. “Em primeiro lugar, uma subcamada de rachão (pedras pequenas que vão servir de base para a estrutura serão colocadas para impedir que água se infiltre no solo, com cerca de 20 centímetros de espessura. Acima dessa camada, haverá uma outra camada de Colchão Reno - pedras maiores, revestidas por uma cerca metálica, de aproximadamente 20 cm também”.
É entre estas duas camadas, que será lançada uma espécie de manta geotextil. Esse manto de feltro impedirá que resíduos passem de uma camada pra outra. Assim, a água poluída do Cadena não entrará mais em contato com o solo, e deixará de contaminá-lo, atingindo lençóis freáticos e nascentes.
“As laterais do canal também são reforçadas com um colchão reno e pedras grandes. O canal será revestido de asfalto. Há também a preocupação com a arborização dos arredores do arroio, que receberá ainda uma ciclovia no percurso”, destaca Froes.